Acordamos cedo, e após o ótimo
café, arrumamos as mochilas, fechamos a conta e deixamos o hotel.
La Paloma deixou saudades. Vimos
muita coisa bonita ali, curtimos muito as atrações e o clima 100% familiar da
noite na avenida principal, mas era hora de seguir adiante. Retornamos à Ruta
10 e seguimos por aproximadamente 70 km até o acesso a José Ignacio, onde queríamos
visitar mais um farol ( definitivamente.........adoro faróis !! )
Pagamos os tradicionais 20 pesos por
pessoa para subir ao topo do farol, e mais uma vez nos impressionamos com a
maravilhosa vista. Lá de cima, olhando em direção sul, já era possível avistar
bem nítidos os prédios e a cidade de Punta del Este, distante cerca de 30 km
dali.
Curtimos bastante a paisagem, o
bonito farol, fizemos algumas fotos e seguimos em frente.
De volta à estrada prosseguimos
pela “Interbalnearia” em direção a Punta del Este. A medida que nos
aproximávamos de Punta, era cada vez mais visível a movimentação, o trânsito
agitado, os condomínios e casas cada vez mais luxuosas e o agito característico
dos grandes “points” do verão.
Punta del Este nos pareceu estar
“desconectada” da realidade uruguaia. O país de um modo geral é bastante
simples, tranquilo, feito por gente simples e simpática. Punta é o oposto disto
tudo, hiper luxuosa, agitada, transpirando charme e glamour em suas
inacreditáveis mansões e condomínios.
Ficamos com a impressão bastante
clara de que esta “disneylândia de veraneio” às margens do Atlântico vive muito
mais em função da elite dos vizinhos argentinos do que do uruguaio propriamente
dito. Certamente Punta é “o lugar” para quem busca luxo, agito, festas, gente
bonita, curtir a noite.
Entramos em Punta às 12:30 h
cruzando pela famosa ponte ondulada.
Paramos para fotos e seguimos com o
auxilio do GPS contornando a cidade pela beira da praia percorrendo a rambla,
que é como os uruguaios chamam as avenidas contornam as cidades seguindo a
beira do rio, ou do mar, até o monumento “Las Manos”, clássico cartão postal de
Punta. Obviamente como todo turista na cidade, paramos para fotos junto aos
dedos que representam uma “mão enterrada na areia”.
Nosso próximo ponto de visitação
em Punta era o farol. Fizemos algumas boas fotos do farol de Punta del Este,
deixamos o carro estacionado e caminhamos pelas surpreendentemente calmas ruas
do bairro em torno do farol até a beira da orla, onde descansamos um pouco e
aproveitamos o visual antes de retornarmos à estrada.
Continuamos contornando Punta del
Este pela rambla, passando pelo sofisticado porto, até sairmos na estrada
“Interbalnearia” que nos levará a Montevideo em torno de 120 km adiante. Logo na saída de Punta um desvio
obrigatório para conhecer Punta Ballena e o Casapueblo, prédio construído pelo
artista Carlos Vilaró.
Como nosso tempo era curto, já
eram 15:30 h e queria chegar cedo a Montevideo para garantir a reserva feita,
acabamos não entrando no Casapueblo. Passamos algum tempo curtindo a bela vista
da baia e do porto de Punta del Este a partir de Punta Ballena e retornamos à
Interbalneária.
No caminho entre Punta e
Montevideo fizemos ainda mais um rápido desvio para conhecer o balneário de
Piriápolis, e seguimos em frente.
Nossa chegada a Montevideo foi
muito mais tranquila do que imaginávamos. Passamos pelo Aeroporto Internacional
de Carrasco e logo desviamos em direção à rambla que contorna toda a cidade de
Montevideo acompanhando a orla do Rio da Prata.
Ao chegar à rambla não pude
deixar de me emocionar ao avistar pela primeira vez o Rio da Prata, um dos
grandes “marcos” de nossa viagem. Finalmente havíamos chegado a Montevideo, capital
da Republica Oriental do Uruguai. Apesar de estarmos em plena “hora
do rush”, ou seja 17:30 h, não vimos nenhum sinal de congestionamento, apenas o
trânsito normal de uma cidade grande, mas que flui com rapidez, sem problemas.
Facilmente seguimos até nosso hotel, o Ibis, localizado junto à rambla no
“Barrio Sur”, de frente para o Rio da Prata. Melhor localização impossível! O
hotel Ibis é uma escolha excelente para quem visita Montevideo. Oferece
conforto sem luxos desnecessários a preço justo, aliado a uma localização excelente, próximo ao
centro da cidade e à beira do Rio da Prata.
Descarregamos as malas, tomamos
um banho, preparamos o chimarrão de final de tarde e apenas cruzamos a avenida
em frente ao hotel para estarmos no calçadão da rambla, onde curtimos o pôr do
sol de Montevideo na maior tranquilidade.
À noite fomos “explorar” o centro
da cidade e contando com as “dicas” do GPS escolhemos um restaurante chamado “Chivilandia”
para jantar. O prato, claro......Chivitos !
E estava EXCELENTE, o melhor chivito da viagem! E para arrematar, com
direito a assistir na TV do restaurante ao grande clássico do futebol uruguaio,
Nacional x Penãrol, diretamente do Estadio Centenário localizado não muito
longe dali.
Ola td bem? Muito legal seu blog, estou planejando uma viagem para o uruguai e gostaria de conhecer além de Montevideo e punta outros locais, que cidades me indicaria. Em Colonia ja fui.
ResponderExcluirAbraços e obrigado
Marcio, indico as cidades e lugares que conheci e estão descritas no relato de minha viagem ao UY, dá uma pesquisada aí !
ResponderExcluirAbraços e boa viagem.
Oi, então o estacionamento de cabo Polônio é seguro certo? Quero ir no carnaval pra fugir do tumulto :)
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