7º dia, terça feira, 10 Dez 13
Ultimo dia aos pés dos Andes. Após um café da manhã bem
simples na pousada, faço o check-out, coloco as malas no carro e estou pronto
para pegar estrada novamente.
Aproveito o tempo disponível para dar uma ultima caminhada
pela rua central de Uspallata e visitar mais umas lojinhas de artesanato. Aqui cabe
um comentário, as lojas de artesanato de Uspallata tem artigos interessantes e
bonitos a bons preços, melhores do que os encontrados por exemplo nas lojinhas
junto à Puente del Inca ou no centro de Mendoza.
Apesar de ser baixa estação, o teleférico estava funcionando
Obviamente como é verão não há neve e a estação está meio
desativada e deserta, com os hotéis e restaurantes fechados. Mesmo assim existe
algum movimento de turistas e vans de agencias, até porque o visual das
montanhas, mesmo sem a neve, continua impressionante e valendo muito a pena de
ser visto de perto.
Hotéis e pousadas fechadas na baixa estação, afinal é um centro de esqui
Refugio Cruz de Caña, albergue de montanha
Mesmo sem neve, a paisagem é impressionante no centro de esqui de Los Penitentes
Após caminhar calmamente e fotografar tudo em Los Penitentes ,
iniciei o retorno a Mendoza curtindo pela ultima vez o visual encantador da
RN-7.
Paisagens fantasticas à beira da RN-7 em direção ao Chile
Como tinha a tarde toda pela frente ainda, resolvi voltar a Maipú e tentar fazer algumas visitas às bodegas da região.
A região de Maipú é relativamente pequena geograficamente
falando, o que significa dizer que as principais bodegas ficam próximas umas
das outras e não se perde muito tempo rodando para visita-las. Muita gente
inclusive faz o tour das vinícolas de Maipú de bicicleta, como o simpático
casal de venezuelanos que viria a conhecer durante a visitação à Bodega La
Rural.
A primeira tentativa de visita foi a Bodega Trapiche, uma
das maiores e mais conceituadas da região. O atendimento na recepção da bodega
foi tão ruim, e o atendente tão pouco cortês e simpático, insistindo em deixar
claro que a visitação era paga e que eu somente poderia acessar o pátio da
bodega após pagar o valor do ingresso, que desisti “na hora” de fazer a
visitação e me limitei a fotografar a fachada do bonito prédio da Trapiche do
estacionamento mesmo.
Bodega Trapiche
Decidi então tentar a visitação a Bodega La Rural , onde aconteceu exatamente o contrário. O atendimento e orientação ao visitante não poderiam ser melhores e mais atenciosos, desde o senhor da portaria da bodega às meninas que recepcionam e guiam os grupos durante a visitação.
Vinhedos na bodega La Rural
Nesta visita foi interessante perceber e poder comparar as
diferenças no processo, no manuseio da uva, nos detalhes de equipamentos e
prédios e até mesmo no tratamento visual em uma bodega dedicada a produção de
vinhos mais comerciais, onde sempre existe uma preocupação com volumes de
produção e índices de produtividade, em relação aos empreendimentos que vi no
Vale do Uco, onde o foco na qualidade é absoluto, em detrimento de tudo o mais,
preço final da garrafa de vinho inclusive.
Área produtiva da bodega La Rural, no primeiro plano as prensas utilizadas para extração do suco da uva
Brasão da familia Rutini, fundadores em 1885 da Bodega La Rural de Maipú
Museu do Vinho e antigos tratores utilizados nos vinhedos da La Rural
No caminho uma passadinha no Carrefour para comprar mais
algumas garrafas de vinho para trazer de lembrança. Aqui vale a dica, os preços
dos ótimos vinhos de Mendoza nos grandes supermercados são na maioria das vezes
menores do que os praticados nas próprias bodegas, então vale a pena visitar,
curtir as degustações, mas na hora de comprar vinho para trazer de lembrança, o
negocio é investir nos mercados mesmo.
Para esta última noite na cidade me hospedei novamente no Ibis.
Nem desfiz as malas, apenas uma reorganizada na bagagem para despachar as malas
e compras com segurança, afinal a pior coisa que poderia acontecer seria ter as
preciosas garrafas de Malbec de Mendoza e as lembrancinhas dos artesanatos
quebradas no transporte.
Passei o resto da noite descansando e curtindo o ar
condicionado do hotel, porque amanhã cedo é hora de deixar Mendoza, devolver o
carro no aeroporto e seguir o rumo de casa.
Boa tarde, Arlei, gostaria de esclarecimentos sobre o garmim V, podes entrar em contato pelo email vitorpiovesan2013@gmail.com
ResponderExcluirObrigado.