Tempo: sol até 12:00h, nuvens e chuva a tarde.
Pontos visitados no dia: Cânion e Serra da Rocinha – estrada p/ S.J. Ausentes; Cachoeirão dos Rodrigues, na fazenda Cachoeirão
11/ jan, quinta-feira
Saída da Fazenda Potreirinhos, cedinho após o excelente café da manhã.
Visita ao Cânion e pico do Montenegro, ponto mais alto do estado, na Fazenda Montenegro, passeio obrigatório. Infelizmente o tempo estava fechado, muita neblina tornando a visibilidade do cânion quase nula................
Tempo: chuva e muito barro na estrada!
O acesso a São Joaquim é feito por estrada de terra, com muito buraco e pedras.
Não existe postos de combustível nem placas de informações. São 50 km que são vencidos em 2h. A estrada não permite andar mais rápido...
Como existem diversas bifurcações, é preciso parar e pedir informações para não pegar um caminho errado e descobrir quilômetros depois.
O visual é sempre de tirar o fôlego, com destaque para a inusitada e linda ponte sobre o Rio Pelotas, na divisa entre o RS e SC. Fiz o trecho todo com tempo chuvoso e neblina, que impediram fotos de lembrança mas aumentaram a adrenalina do trecho !
Chegada a São Joaquim às 15:30h. Tempo chuvoso e temperatura de 12°C
Jantar no Restaurante Casa de Pedra, truta saborosa e um bom vinho colonial.
Pernoite no Hotel Nevada, localizado na rua principal da cidade. Hotel simples mas limpo e agradável.
A temperatura às 21:00h era de meros 10° C !
Pontos visitados no dia: Cânion e pico Montenegro.
12/jan, sexta-feira
Amanheceu muito frio em São Joaquim. A temperatura era de 9° C às 8:30h, isto em pleno Janeiro !!!!!!
Abasteci o carro e deixei a cidade. O destino agora é Urubici, cujo acesso é feito por estrada asfaltada e nova, perfeita, e distante 70km do centro de São Joaquim.
O almoço foi no Restaurante Tio Loro, bem simples. O jantar foi bem melhor, no Bar do Zeca, uma truta saborosa e agradável.
O pernoite foi no Hotel Urubici Palace, à epoca o único na cidade, simples e não muito confortável (hoje este hotel está completamente diferente e bem melhor estruturado).
Existem também muitas opções em pousadas nos sítios e fazendas da região, como na maravilhosa Fazenda Serra do Panelão.
Tempo: chuva fina e constante.
Pontos visitados no dia:
Cascata do Avencal, na estrada de acesso a Urubici. Existem dois acessos, pela base e topo, ambos fáceis por trechos curtos de terra. No acesso pela base, é necessário uma caminhada de 30 min em meio à mata até a base da cascata. A cascata forma um cânion maravilhoso em meio à mata e é muito linda, vale totalmente o esforço da caminhada para chegar até a base.
Serra do Panelão, na estrada p/ Florianópolis, por estrada de asfalto em excelente condição, visual lindo e muitas curvas, passeio muito bonito e que vale a pena ser feito. É só estrada................mas que estrada !
13/jan, sábado
Pela manhã, fiz uma visita ao Morro da Cruz, com acesso pela estrada para Rio Rufino a partir de Urubici, chão batido em bom estado.
O acesso ao topo do moro é feito pelo interior de uma fazenda, e somente é possível subir até o topo a pé ou se com veículo 4x4....então subi a pé !
A visão no topo do morro paga o esforço da subida a pé, mesmo com frio e chuvisco............. Entra- se por uma fazenda e segue- se por uma trilha até o topo do morro , ou até onde o carro conseguir subir...........
O próximo destino, após a visita ao belo Morro da Cruz, é o Morro da Igreja.
A entrada para o Morro da Igreja fica a cerca de 10km a partir do centro de Urubici. O acesso desde a entrada até o topo do Morro da Igreja é feito por estrada de asfalto em excelente condição, conservada pelo exército. A subida é muito íngreme, se estiver de carro 1.0, vai ser preciso muita paciência........
A chegada ao topo do Morro da Igreja é feita aos 26 km, a partir de Urubici.
Este passeio é maravilhoso, a melhor atração da região. A paz e o visual no topo do morro é indescritível. A "PEDRA FURADA", uma recompensa para os que subiram até o topo.
Do topo do Morro da Igreja vê se a Pedra Furada e a estação do Cindacta, no ponto mais alto do sul do país com 1848m, e provavelmente o mais frio também, com nevascas frequentes no Inverno.
Agora em direção ao litoral, cruzei a lendária Serra do Corvo Branco com seu "portal" aberto a dinamites em meios às rochas da serra. É um trecho de estrada de terra em boas condições, asfaltado apenas no topo da serra.
Este lugar é incrível, pelas curvas que foram escavadas na montanha para a construção da estrada, num trabalho de engenharia impressionante. Foi pena o tempo não estar melhor para colaborar nas fotos.
O final de tarde e a noite em Laguna são ótimos, bom astral, animado mas simples e autêntico..............o pôr do sol no cais do centro então é imperdível !
Pernoite em Laguna, no Hotel Beira Mar, muito simples. O jantar foi um buffet de frutos do mar no restaurante Baleia Branca, à beira da praia do Mar Grosso.
Pontos visitados no dia: Belvedere de Urubici, Morro da Cruz ( também conhecido por Observatório do Campestre ), Cascata e Gruta Sta. Terezinha, Morro da Igreja, Cascata Véu de Noiva, Serra do Corvo Branco, Centro Histórico de Laguna.
Pela manhã fiz uma visita ao Farol de Santa Marta em Laguna, com acesso por balsa a partir do cais em Laguna. Vista bonita e vila de pescadores. O farol em si já vale o passeio.
15/jan, segunda-feira
Saída da Guarda do Embaú, bem cedo, voltei à BR 101 até Porto Belo e Bombinhas, passando direto pela região metropolitana de Florianópolis, sem entrar na ilha.
Acampamento desmontado, hora de passear. Bem cedo saí para visitas às praias de Mariscal, Quatro Ilhas e Zimbros, todas imperdíveis e próximas a Bombinhas.
O pernoite foi em uma pousada simples na praia de Ubatuba.
17/jan, quarta-feira
Pela manhã, visitas às praias Grande, Ubatuba, Prainha e Itaguacú.
Chegou a hora de voltar para casa...........a saída de São Francisco do Sul, no cais do ferry boat foi às 18:30h, o destino Porto Alegre.
Após 268km, a primeira parada para descanso, em Laguna, na entrada da Lagoa do Imaruí, às 22:06 h.
OS NÚMEROS DA VIAGEM:
· Dias: 08;
· Total de km rodados: 2.252;
· Combustível: 175,2 l de gasolina
· Viagem de retorno: 618 km, percorridos em 7:55 h, 43 min de descansos, 7:12 h de estrada, média horária 85,97 km/h.
Grande amigo Arlei,
ResponderExcluirÉ com satisfação que inauguro este teu blog.
Não é nescessário dizer pelos anos de coleguismo, que te desejo muito sucesso.
Assim, talvez compartilhamos com outros,o que as vezes na melhores intensões, porém momentaneamente fazemos particularmente.
Assim, mais uma vez desejo neste teu portal o compartilhamento das horas de peregrinação.
Sds.
Carlos Claro
E ae garoto!
ResponderExcluirShow de bola teu blog!! Tem até um vitara preto rebaixado ali numas fotos! hahaha!!
Vamos combinar algum passeio pra ir atualizando o blog!
Abraço!!
ola tudo bom gostei muito do seu blog, to indo passar ferias em curitiba casa de parentes e como não pderia ser diferente vou ate o litoral (moro em campo grande -ms), e atraves de uma repostagem da record newus, elegi são francisco do sul como os dias que passarei no litoral, o que vc achou da cidade compensa passar uns dias por la??? tem ate outros lugares que tenho vontade de ir mas tbem optei por ser mais proxima de curitiba, se poder dar sua opinião ficarei grata
ResponderExcluirObrigada
Obrigado pelo teu comentario. O objetivo do blog é este mesmo, poder despertar nos visitantes a curiosidade e a inspiração para visitar os lugares retratados em cada post.
ResponderExcluirQuanto a S.Fco.do Sul, SIM, VALE MUITO A PENA passar uns dias lá. Diria que ao menos 3 dias para visitar a ilha toda.
O que não pode faltar: visitar o Centro Historico, o Museu do Mar, e o Forte Marechal Luz. Lá do Forte se tem a vista mais bonita da baia da Babitonga e das praias no entorno.
Ah, e claro...........as praias né. Muitas praias bonitas, as que mais gostei foram Capri e Enseada, mas as outras tbem são maravilhosas.
BOA VIAGEM !
Graaande Arlei, curioso como estivemos visitando os mesmos lugares!
ResponderExcluirAlgumas perguntas e/ou curiosidades:
* A ponte sobre o rio Pelotas, divisa RS/SC era aquela em concreto, bem baixinha, rente à água, ou a de madeira, não muito bem conservada, também rente à água?
* Também ficamos no Hotel Nevada, na única vez em que ficamos em São Joaquim. Atendimento displicente e impessoal, mas um chuveiro maravilhoso, um dos melhores que já tivemos, em TODAS nossas viagens
Em Urubici fiquei três vezes na Pousada das Flores (2009, 2013 e 2015), que fica em frente ao Hotel Urubici Palace, onde sempre fomos jantar. Em nossa primeira passagem pela região anoiteceu antes de chegarmos à cidade de Urubici, o que fwz com que pernoitássemos justamente no "Serra do Panelão Fazenda Hotel", mencionado por você no seu relato
Espero que você continue nos presenteando com esses relatos. Quem sabe uma hora dessa não aparece um relato "Minha viagem à Serra da Mantiqueira"? :)
Abraço quebra-costelas!
Pois é Gil :-) roteiros em comum, também pudera, estes lugares são o que o sul tem de melhor em turismo alternativo e fora do eixo "Gramado-Canela". E como é bom falar de viagens e trocar idéias não ?
ExcluirRespondendo suas perguntas e falando um pouco da viagem (puxando pelas lembranças pois já se vão mais de 15 anos :-) )
1 - a ponte sobre o Rio Pelotas mencionado no relato é a de concreto, que fica na estrada que faz a ligação entre São Joaquim e a vila do Silveira. A ponte de madeira que vc se refere deve ser estar localizada na RS / SC 110 que liga Bom Jesus a São Joaquim, e que um dia foi assunto de um projeto de rota turística chamado "Caminhos da Neve" que ligaria Canela a São Joaquim, via Bom Jesus, mas que pela precariedade das estradas e falta de investimentos, nuca saiu do papel.
2 - Fiquei no Hotel Nevada em 2001, outras duas vezes que estive em S.Joaquim fiquei no hotel Maristela. Ambos são hotéis bem antigos e muito simples, para passar a noite mesmo. O Nevada ainda mais simples. No Maristela, que ficamos em 1996 na minha primeira visita a S.Joaquim, acabamos ficando amigos da proprietária Marta. Da ultima vez que passei por S.Joaquim (final de 2013) fiquei no Hotel Incomol, este menos antigo e mais agradável que os anteriores.
3 - Urubici fiquei no Urubici Palace quando ele ainda nem estava completamente finalizado (2001), à época era ainda um hotel simples e com algumas deficiências de estrutura. Mas sem dúvida a Pousada das Flores da família Zilli é uma opção melhor :-)
Abraços !