"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor."
domingo, 26 de dezembro de 2010
BOAS FESTAS E FELIZ 2011 A TODOS !!!
A todos os amigos, reais ou virtuais, a todos os frequentadores deste espaço, uma otima virada de ano, um 2011 cheio de conquistas, de alegria, de saúde, de paz !
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
NOVA ROMA DO SUL
As origens de Nova Roma:
Cercado pelos Rios das Antas e da Prata, com vales profundos, as terras de Nova Roma, passaram a ser colonizadas a partir de 1880 por imigrantes poloneses, suecos, e russos. Em 1888 iniciou a vinda de italianos que em alguns anos passaram a formar a maioria da população.
O território do atual município de Nova Roma do Sul pertenceu ao município de Antônio Prado durante mais de um século. A comissão de colonização dividiu-o em oito linhas onde se estruturaram 14 comunidades, cada qual com sua capela.
Castro Alves foi a primeira e durante algum tempo parecia tornar-se a sede das oito linhas. Mas o povoado de Nova Treviso, na Linha Blessmann, passou a ser a nova sede, a partir de 1894, originando, com isso, inúmeras rivalidades entre os dois povoados.Em 06 de janeiro de 1899, o padre Alessandro Pelegrini, com autorização do governo, estabeleceu-se entre Castro Alves e Nova Treviso, na Linha Carlos Leopoldo, dando início ao povoado de Nova Roma, em homenagem a capital da Itália, Roma.
Em alguns anos o pequeno povoado tornou-se vila e em 19 de janeiro de 1923 passou a ser segundo distrito de Antônio Prado. Após várias tentativas, já a partir de 1960, Nova Roma conseguiu sua emancipação política em 30 de novembro de 1987 e no dia 1º de janeiro de 1989, iniciou sua primeira administração municipal.
Nova Roma, junto com outros cinco municípios da região faz parte do “VALES DA SERRA”, tendo como principais atrativos, suas belezas naturais como o Cachoeirão, no Rio das Antas, cascatas, grutas, uma rica flora e fauna, belezas que podem ser observadas através de mirantes. Os rios e vales propiciam a prática de esportes radicais, como o rafting, a tirolesa, o pêndulo e trilhas ecológicas.
Fonte: site da prefeitura de Nova Roma - http://www.novaromadosul.rs.gov.br/
No meio do caminho em plena RS-448 está localizada uma das grandes atrações de um passeio a Nova Roma, que é a “Ponte de Ferro” sobre o Rio das Antas, construída no final da década de 20 e demarcando o limite entre os municípios de Nova Roma e Farroupilha.
Nova Roma faz divisa com o igualmente interessante município de Nova Pádua e também pode fazer parte de um caminho alternativo, por estradas de chão cruzando regiões do interior do municipio, para se chegar a Antonio Prado.
A região é bastante conhecida e procurada pelos praticantes de rafting e canoagem e possui uma excelente estrutura de recepção aos aventureiros, que encontram além do tradicional rafting no Rio das Antas, outras atrações como rappel, tirolesa, arvorismo etc. . Aos aventureiros, no site http://www.ciaaventura.com.br/ todas as informações necessárias para programar a aventura e curtir um dia de contato intenso com a natureza e muita adrenalina.
http://www.novaromadosul.rs.gov.br/
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
ESTRADA ROTA DO SOL , RS 453
O caminho para o litoral via Rota do Sol é uma opção para quem não tem pressa de chegar e quer se permitir fugir da rotina do transito pesado da BR-290 “Free-Way” para conhecer novas paisagens, e se deliciar com o ar puro da serra.
É um trajeto para ser feito sem pressa, saindo de Porto Alegre em direção à RS-020 passando por Taquara, São Francisco de Paula e seguindo em direção a Cambara do Sul, até o entroncamento com a Rota do Sol na localidade de Tainhas. Este trajeto acrescenta em torno de 60km na distancia entre Porto Alegre e Torres, mas para quem estiver disposto a fazer este passeio, isso é o que menos importa.
A Rota do Sol está completamente asfaltada, e o que é melhor, asfalto novo, boa sinalização, e muitas bancas, restaurantes e cafés ao longo do caminho convidando o viajante a uma paradinha para descanso.Uma opção imperdível neste sentido fica já no entroncamento da RS-020 com a Rota do Sol, que é o restaurante Café Tainhas. Impossível passar ali e não parar para experimentar o pastel de queijo serrano quentinho, frito na hora, acompanhado de uma saborosa xícara de café com leite.
Atravessando inicialmente uma região de campos limpos, com paisagens típicas dos Campos de Cima da Serra, logo chegamos à grande atração da Rota do Sol que são o conjunto de túneis e viadutos construídos para a transposição da Serra do Pinto. Sem duvida uma obra fantástica de engenharia que levou anos para ser executada cortando montanhas e vencendo ribanceiras para garantir uma ligação pavimentada entre a serra e o litoral gaúcho.
Obviamente devia ser muito mais emocionante e divertido antes do asfaltamento, na antiga estradinha de terra e pedras que em alguns trechos ainda é possível ser avistada ao lado da rodovia, mas o asfaltamento e construção dos túneis trouxe conforto e segurança aos usuários da estrada.
O primeiro conjunto de túneis para quem faz o caminho no sentido serra x litoral é o chamado “Túnel da Reversão”, onde além do túnel temos um impressionante mirante com área de refugio e estacionamento, localizado no lado de saída do túnel, no sentido serra x litoral.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
"POR AI" 04 - CACHOEIRA DOS VELHO, CAMBARA DO SUL
A Cachoeira dos Velho está localizada numa área particular, a Fazenda dos Velho, com acesso a partir da fabrica Celulose Cambará entrando à direita na estradinha de terra após cruzar o rio em frente à fabrica. Infelizmente a visitação depende de se obter permissão para acesso à fazenda junto aos proprietarios.
Devido ao isolamento do local, não é costumeira a visitação de turistas, o que torna a cachoeira absolutamente desconhecida, não figurando nem mesmo entre as "atrações turisticas" tipicamente destacadas nos sites de turismo sobre a região dos Campos de Cima da Serra.
O visual é simplesmente espetacular. O silencio absoluto só é quebrado pelo barulho das águas despencando em meio às pedras.
A Cachoeira dos Velho é uma das cachoeiras mais impressionantes e bonitas que eu conheço.
Não é tão alta como por exemplo a Cascata do Chuvisqueiro em Riozinho, nem possui a sequencia de quedas e o volume de água do Cachoeirão dos Venancios também em Cambará. Sua beleza maior está no seu isolamento, na paisagem intocada a sua volta, nos campos e morros, enfim, neste cenário tipico dos Campos de Cima da Serra onde o pequeno arroio corre sobre as lajes em meio ao campo e finalmente despeja suas águas sobre o penhasco formando a Cachoeira dos Velho.
Desnecessário dizer que a água é absurdamente limpa e gelada. Para os mais corajosos, a descida até a base da cachoeira é bastante fácil, por uma caminhada curta pelo campo, possibilitando nos dias de verão um banho gelado.
Para se chegar à cachoeira a partir da sede da fazenda, não existe estrada, o caminho é pelo campo mesmo e só se chega até ela por longa caminhada, a cavalo, ou de jipe 4x4.
A distancia da entrada junto à Celulose Cambará até a Cachoeira dos Velho é de aproximadamente 12km, a maior parte cruzando campos e trilhas, e as coordenadas aproximadas da cachoeira são 28°58'2.88"S 49°57'49.85"O, para quem quiser fazer uma "visita virtual" pelo Google Earth.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
"POR AI" 03 - CASCATA DO CHUVISQUEIRO, RIOZINHO
Riozinho está distante 105km da capital Porto Alegre e pode ser acessada a partir de Gravataí via RS-020 seguindo em direção ao municipio de Taquara, onde o visitante deve então entrar à direita tomando a RS-474 que o levará a Rolante e poucos quilometros depois ao centro da pequena cidade de Riozinho.
Uma vez em Riozinho, o visitante encontrará diversas placas orientativas indicando o caminho a seguir até o Chuvisqueiro. São 16km de estrada estreita de terra e muita pedra, em meio a uma região de muito verde e muitos morros, que vale a pena ser percorrida de janela aberta e bem devagar curtindo a paisagem.
Além da Cascata do Chuvisqueiro, o visitante mais disposto a caminhadas também encontra na região algumas trilhas em meio à mata fechada. Para quem não tem esta disposição, muita sombra para descansar e harmonizar com a natureza (talvez nem tanto em finais de semana de verão e feriados, quando a cascata costuma ser bastante procurada e infelizmente alguns frequentadores não entendem o espirito de paz predominante ali e teimam em quebrar a harmonia com musica em alto volume de seus carros).
De toda forma, para os adeptos do contato com a natureza e suas paisagens, a Cascata do Chuvisqueiro em Riozinho merece e muito uma visita de um dia, não apenas pela cascata em si mas pela linda e preservada região onde está.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
"POR AI" 02 - VINHOS DOS ALTOS MONTES, NOVA PADUA
http://oscaminhosdosul.blogspot.com/2010/05/nova-padua-abril-de-2006.html
Uma época legal para visitar a região é no verão, entre janeiro e fevereiro, justamente durante a "vindima" ou colheita da uva.
Os parreirais estão carregados, e à medida que se anda pelas inumeras estradinhas secundárias que cortam a região, o aroma da uva vai se impregnando na nossa memória. Uma sensação maravilhosa que vale a pena ser vivida, é parar o carro à margem de um vinhedo, e se deixar levar pelo silencio, pela tranquilidade, o ar puro e perfumado pelo aroma da uva.
Aqui, na foto, uma das muitas vinicolas a beira da estrada, localizada entre Flores da Cunha e Nova Padua, a Vinhos Fabian, e seu bonito prédio.
Nos links abaixo, maiores informações sobre as cidades, as vinicolas, os roteiros de turismo da região:
http://www.apromontes.com.br/
http://www.vinhosfabian.com.br/
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
"POR AI" 01 - BARRAGEM DO BLANG
A idéia é essa mesmo, rápidos instantâneos de lugares variados, que vou pingando aqui no Blog aos pouquinhos, em meio aos relatos completos de viagens e aventuras.
Nestes posts, serão apresentados uma breve descrição e algumas imagens, servindo como "dica" e incentivo a quem queira conhecer o lugar.
O primeiro da série é um lugar muito bacana localizado a 15km da cidade de São Francisco de Paula, com acesso razoável por estrada de chão e bastante pedra, mas apesar disso acessivel a qualquer tipo de automóvel. Este lugar é a Barragem do Blang.
A foto abaixo retrata uma situação inusitada e um momento incomum, e foi por isso escolhida para este post. Foi tirada NO INTERIOR da barragem, que estava absolutamente seca. Isso foi em Julho de 2004, durante uma forte seca que o estado do RS enfrentava.
Um cenário triste e desolador. Ali onde estávamos, o normal seria uma lâmina dágua de vários metros de altura.
Para comparação, esta foto foi feita em Abril de 2007, com a barragem em seu nivel normal de operação. A foto foi tirada da passarela sobre a barragem, que dá acesso à casa de manobras das valvulas das comportas.
domingo, 26 de setembro de 2010
MORRO REUTER, ROTA ROMANTICA
Histórico:
Em 1829 chegaram à região de Dois Irmãos os primeiros imigrantes que, poucos anos após, colonizariam a atual Morro Reuter, denominação derivada de um de seus primeiros moradores, da família Reuter.
O início da colonização foi difícil; os percalços eram muitos, mas com trabalho e perseverança a incipiente comunidade, com união e esforço, iniciou sua estruturação social. Em 1872 o imigrante João Wagner fundou a primeira Escola Particular de Morro Reuter. Em 1888 ficou pronto o salão com casa comercial de Albino Sperb, ainda hoje preservado intacto.
Na mesma época era construído o Salão Wolf, hoje residência da família Bohn.
Por volta de 1920 numerosas famílias viviam na região, dentre as quais se destacam: João Wagner, Felipe Wiest, Albino Sperb, Albino Seimling, Mathias Kolling, Jacob Gorgen, Frederico Wolf, João Neyrer, João Kolling, Frederico Schuck, Pedro Zimmer, Augusto Klein, Adolfo Müller, Pedro Backes, João Backes, Alfredo Wiest, Carlos Killpp, Carlos Wiest, João Willi, Pedro Birck, Pedro Seger, e outras.
No final da década de 40 foi implantado o ensino municipal e em 1958 foi construída a primeira Escola Estadual. A comunidade sofreu acentuado progresso com a construção da BR-116, originando a criação dos primeiros cafés coloniais em Morro Reuter.
Nos anos 70, com a construção da BR-101 e a rodovia São Vendelino, Morro Reuter sofreu um período de estagnação que terminou nos anos 80, com a instalação de indústrias de calçados e a conseqüente vinda de migrantes, que deram novo impulso a economia local, bem como a atividade social, cultural e esportiva.
Distrito desde 1950, Morro Reuter sentiu-se suficientemente maduro para buscar sua autonomia político-administrativa, alcançada em 1992.
Fonte: http://www.rotaromantica.com.br/
Morro Reuter oferece aos visitantes um grande numero de atrações, tanto na área urbana, quando em sua área rural.
Às margens da BR-116 se encontram bons restaurantes, cafés etc, enquanto na área rural, nas “linhas” como são chamadas as localidades distantes, as atrações são a natureza, os morros, estradinhas de terra, a tranqüilidade, a arquitetura colonial no estilo enxaimel, enfim, os costumes típicos da colônia alemã na região da encosta da serra, muito bem preservada nas “linhas” do interior de Morro Reuter.
Uma excelente fonte de informações sobre as atrações de Morro Reuter é o site:
http://www.turismoemmorroreuter.blogspot.com/
As margens da BR-116, pouco antes da sede do município de Morro Reuter, está localizado um bonito belvedere de onde temos a vista da cidade de Dois Irmãos, lá embaixo no inicio da subida da serra.
O trajeto sinuoso da BR-116 na região é complementado pelos plátanos margeando a estrada e fazendo deste trecho uma das estradas mais bonitas e gostosas de serem percorridas na região da serra gaucha. Simplesmente imperdível para quem gosta de dirigir, pelas paisagens, curvas, subidas, descidas.
Pouco adiante da sede do município, saindo da BR-116 e entrando à direita na recentemente asfaltada VRS-873, o visitante irá conhecer atrações imperdíveis de um passeio pela região, conhecendo as localidades de São José do Herval e Walachay. Nestas localidades, estão localizadas duas atrações gastronômicas imperdíveis que são o Restaurante Colonial Kieling, junto à Igreja de São José do Herval, e o Café Colonial Walachai, pouco antes da vila do Walachai.
Saindo da BR-116 no sentido oposto à VRS-873, e seguindo a boa sinalização existente, chega-se ao Mirante do Morro da Embratel, de onde se tem uma linda vista de Morro Reuter, da BR-116 e em dias claros, pode-se ver além das cidades maiores do Vale do Sinos, Novo Hamburgo e São Leopoldo, sendo possível identificar os contornos dos morros da região de Porto Alegre e o Rio Guaíba.
Seguindo pela Rota Romântica / BR-116, alguns km adiante passamos pela localidade de Picada São Paulo, onde se destaca a bela e singela igreja às margens da rodovia. Aos finais de semana, uma boa dica é o saboroso e farto almoço servido na Sociedade São Paulo, no melhor estilo almoço colonial.
sábado, 11 de setembro de 2010
MOUNT ATHOS E OUTROS NAUFRAGIOS
São 250km de praia reta e deserta, entrecortados por faróis, pequenas vilas de pescadores e raros balneários de veraneio, formando uma região extremamente isolada e por isso mesmo de natureza bastante preservada. Extensas dunas e banhados acompanham a praia em toda a sua extensão, e nos meses de inverno não é raro encontrar pela praia animais marinhos como pingüins, desviados de suas rotas migratórias pelas correntes marinhas.
Em função de tudo isso, vencer os 250km de areia entre Dunas Altas e São José do Norte se constitui numa aventura que todo proprietário de um veiculo 4x4 deveria fazer, pelo menos uma vez na vida.
Dentre os diversos naufrágios ocorridos na costa gaúcha, um dos mais notáveis e conhecidos é o navio cargueiro Mount Athos, cujos restos repousam na praia, 15km a norte do Farol da Solidão.
“Antes da instalação de uma rede de faróis entre Torres e o Chuí, bem como o surgimento da navegação por GPS, o litoral gaúcho foi palco de incontáveis naufrágios. O vento “nordestão” e o “carpinteiro” agravavam a situação, fazendo da nossa costa uma verdadeira armadilha para a navegação. Estas características valeram ao nosso litoral, considerado um dos mais perigosos do mundo, o apelido de “cemitério de navios”.
Umas das vítimas foi o navio “Mount Athos”, de 164 metros de comprimento. No dia 11.03.1967 o cargueiro grego, que transportava adubo para Rio Grande, foi acossado pelo vento e por fortes ondas. Ao aproximar-se demasiadamente da costa, a embarcação colidiu com um banco de areia, vindo a dar na praia com os seus 28 tripulantes. Todos se salvaram. Estava a 15 quilômetros ao norte do Farol da Solidão, nas coordenadas aproximadas de 30ºS31’/50ºW20’.
O Mount Athos foi desmontado pelos Irmãos Mollet de Porto Alegre e seus restos encaminhados para a siderurgica Rio Grandense. Ainda hoje, no entanto, nas ocasiões de mar baixo, é possível observar os restos do fundo do Mount Athos”.
Fonte: http://www.conjuminando.com.br/fotos_sequencias/imag_mount_athos.htm
Estas imagens retratam o que restou do casco do Mount Athos, como se encontra nos dias de hoje, mais de 40 anos após seu naufrágio.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
TAQUARI
Taquari está localizada às margens do rio que lhe emprestou o nome e dista cerca de 95km da capital Porto Alegre, com acesso pela BR-386 “Tabai-Canoas” e depois via RS-287.
É um município pequeno, com pouco mais de 26.000 habitantes, e tem suas origens vinculadas ao inicio do processo de povoamento da região no século XVIII pelos imigrantes açorianos. Esta origem determinou profundamente as características da futura cidade e ainda hoje os traços da cultura e da arquitetura portuguesa e açoriana se fazer presentes nas ruas de Taquari.
A existência histórica da cidade de Taquari vem de um desdobramento natural e de uma expansão dos primeiros núcleos de povoamento no Rio Grande do Sul. A região era inicialmente era ocupada pela tribo indígena dos Patos, que compunham uma nação indígena poderosa, dotada de gênio pacífico e industrioso. Desde o início, a região se apresentou como um ponto de atração e interesse de ocupação, devido a sua localização e a fertilidade das terras.
A palavra "Taquari" que dá nome à cidade é de origem indígena. Ela vem de tacuara (taquara) e y (água, rio). Portanto, Taquari significa "o rio das taquaras", pois nas margens do Rio Taquari haviam muitas taquareiras (taquaras), das quais os índios chamavam de tibiquary.
A economia do município, que já foi famoso pela produção de frutas citricas sendo conhecida como “terra da laranja”, hoje está fortemente baseada na silvicultura de reflorestamento do pinheiro e da acácia, visando atender basicamente à demanda das indústrias de beneficiamento de papel e celulose e produção de painéis de madeira instaladas na região.