"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor."

Amyr Klink

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES, 5º DIA


  Chegou a hora de ir embora, infelizmente. A saudade já bate forte antes mesmo de deixarmos Ausentes, a hospitalidade do Chico e da Nilda e a paz dos Campos de Cima da Serra.

  Após um café reforçado e delicioso, colocamos as mochilas na camionete e deixamos a pousada Potreirinhos exatamente às 10:00h da manhã.
A neblina intensa agora era acompanhada de um chuvisqueiro insistente e um vento frio, que deixavam assim a paisagem na sede do município de Ausentes:



  O termômetro da praça central da cidade indicava a razão de estarmos com tanto frio. Às 11:00h da manhã tínhamos apenas 7ºC e com o vento forte e o chuvisqueiro, certamente uma sensação térmica abaixo dos 5ºC.


  Deixamos São José dos Ausentes para trás seguindo em direção a Bom Jesus pela recém asfaltada RS-285. 
Com o término da pavimentação deste acesso a Ausentes, o caminho via Rota do Sol e Bom Jesus (RS-110) passa a ser uma excelente opção para chegar aos Campos de Cima da Serra, principalmente para quem vem da região de Caxias do Sul. A estrada é ótima, novinha, com baixíssimo trânsito, uma tranqüilidade só.

  Levamos pouco mais de 1h para ir de Ausentes a Bom Jesus. No caminho, um rápido desvio de 6 km para conhecer a Barragem do Rio dos Touros, com acesso pela estrada “Caminhos da Neve” que liga Bom Jesus a São Joaquim no lado catarinense. A estrada é bastante precária, estreita e com muitas pedras, forçando a andar bem devagar neste trecho.



  Chegamos a Bom Jesus pouco depois do meio dia e logo providenciamos um rápido almoço, afinal ainda tínhamos muitos quilômetros de estrada e muitas atrações para a tarde.
A cidade de Bom Jesus não me pareceu oferecer muitos atrativos em termos turísticos, é apenas uma típica cidade pequena com paisagens e clima típicos da região dos Campos de Cima da Serra. Certamente as atrações turísticas estão localizadas nos campos e fazendas, tal qual é em Ausentes.

  Saímos de Bom Jesus pelo asfalto da RS-110 em direção à localidade de Várzea do Cedro onde encontraríamos a RS-453 (Rota do Sol) que nos levaria a Caxias do Sul. Alguns km após Bom Jesus inicia-se uma forte descida até cruzarmos o Rio das Antas. Junto à ponte existe uma área de camping na margem do rio, num lugar conhecido como “Barra do Moraes”, e que não pode deixar de ser conhecida.


  O visual do Rio das Antas em meio às montanhas é sensacional e mesmo com tempo fechado rendeu bonitas imagens.



  De volta à estrada, alguns km adiante abandonamos o asfalto da RS-110 e encaramos 23km de muitas pedras na RS-476, em direção a Lageado Grande, onde voltaríamos a encontrar a Rota do Sol. 


  A razão do “desvio” é que às margens da RS-476 está localizada a Cascata Princesa dos Campos, no município de Jaquirana. 


  Na verdade a cascata está localizada a apenas 3 km do entroncamento da RS-476 com o asfalto da RS-110, então na prática o que vale a pena mesmo fazer é conhecer a Princesa dos Campos e retornar à RS-110 para então seguir em direção à Rota do Sol. Não foi o que eu fiz, até porque estrada de chão, pedras e buracos fazem parte da aventura. Mas fica a dica!


  A Princesa dos Campos foi a última atração de nosso caminho de volta. Após algumas fotos e um tempinho para descansar junto ao mirante, tocamos em frente que agora era só estrada até em casa!

  Seguimos em direção a Caxias do Sul, Farroupilha e descemos a serra para finalmente chegarmos em Taquari pouco depois das 19:00h, cansados, empoeirados mas muito felizes pelos ótimos dias passados na região dos Campos de Cima da Serra e já pensando na próxima visita a Ausentes.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES, 4º DIA


  Segunda feira, dia 14 de Novembro. Amanhã pegamos a estrada e vamos embora. Enquanto não chega a hora, vamos aproveitando Ausentes um pouco mais.
Pela manhã fizemos um rápido e curto passeio a cavalo próximo à pousada e depois fui visitar o Desnível dos Rios.



  Esta curiosa atração fica bem próxima à sede da Potreirinhos e é acessível por uma caminhada de uns 10min até o Rio Silveira. Chegando ao rio, não tem jeito, o negócio é descalçar as botas e meias, e colocar os pés na água gelada do Silveira para chegar no outro lado da margem.


  Uma vez do outro lado do rio, é hora de enfrentar uma subida de morro, até onde o fôlego permitir, para que tenhamos então a vista do Desnível dos Rios, que vem a ser dois trechos de rio andando muito próximos um ao outro, separados por um penhasco, e o mais interessante e peculiar, correndo em níveis de altitude bem diferentes. Repare na foto que o rio da direita está “mais alto” que o da esquerda.




  Para os mais dispostos, vale encarar a subida até o topo do Morro Maracajá, de onde se tem uma vista continua e panorâmica de toda a região no entorno. Eu fiquei na metade do caminho.


  Na tarde optamos por ficar na pousada descansando. Mesmo assim, as curtas caminhadas próximas a sede da fazenda sempre rendem belas imagens, como esta curicaca fotografada praticamente em frente à pousada. 
  A curicaca é a ave símbolo da região, e pode ser vista com relativa freqüência a partir de Cambará do Sul.






  No meio da tarde a neblina cobriu tudo e a paisagem junto à pousada era esta:


  A nossa opção então foi mais uma vez fugir do frio, da neblina e do vento e se abrigar junto ao fogão a lenha curtindo o cafezinho e as bolachinhas caseiras preparadas pela Dona Nilda e suas ajudantes, enquanto aguardávamos a hora do jantar (ô rotina difícil essa.....definitivamente Ausentes não é lugar para quem está de regime).

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES, 3º DIA


  Mais um dia com a feliz sensação de estar acordando neste paraíso que é Ausentes. Paz e silêncio são as sensações mais fortes que encontramos aqui.
  
  Durante a noite esfriou bastante e o domingo amanheceu bastante nublado e logicamente, com muita neblina. Ainda cansados das caminhadas do dia anterior e começando a entrar no “clima de tranqüilidade” que os campos ausentinos nos impõe, optamos por não fazer nada na manhã e nos limitamos a curtas caminhadas pelos campos próximos à sede da pousada e ficar em volta do fogão a lenha conversando com os outros hóspedes.





  Após o almoço optamos por uma visita ao Cânion do Montenegro. Mesmo sabendo que a visibilidade estaria prejudicada em função da neblina, resolvi arriscar a empreitada.


  O cânion fica a 25 km da Pousada Potreirinhos, o que no ritmo das estradas ausentinas leva algo em torno de 40 min, e o acesso é feito a partir da bonita e muito bem estruturada Pousada Fazenda Montenegro.



  Aqui não pude deixar de fazer um exercicio de "flashback" mental ao perceber a evolução e as mudanças sofridas pela Montenegro, e relembrar a pousadinha simples de fazenda que era quando conheci Ausentes em 2001, ou seja 10 anos atrás. 
Da casa de fazenda original pintada de azul resta hoje muito pouco e quem conhece a pousada atualmente dificilmente imaginaria a simplicidade e rusticidade tipicas das fazendas ausentinas que também já foi o estilo predominante ali.

  A partir da sede da pousada o visitante segue por uns 3km em uma estradinha (quase uma trilha) bem agressiva e difícil para quem está com carro de passeio (mas uma diversão para quem está de 4x4), cruza por várias porteiras (não contei, mas acho que umas 5), atravessa alguns córregos e finalmente ao chegar proximo à borda do Montenegro encontra um local onde deve ser deixado o carro, para então encarar mais uns 15min de caminhada pelo campo até a borda do cânion.

   Conhecer o cânion Montenegro é programa obrigatório para quem curte montanhas e cânions. O visual em dias claros é sensacional, e diria que ao lado do cânion Fortaleza em Cambará, são os dois cânions mais impressionantes e bonitos da região de Aparados da Serra, entre aqueles que possuem acesso relativamente fácil, sem necessidade de longas caminhadas pelo campo nem guias especializados.

  Junto ao cânion Montenegro fica ainda o Pico do Montenegro que é o ponto mais alto do estado do RS com 1.403m. Como toda a região já está a uma altitude expressiva, o tal pico na verdade não tem nada de muito impressionante, é na verdade uma pequena elevação de terra próxima ao cânion, e não uma montanha ou pico como se poderia esperar. Na verdade todas as terras no entorno do Montenegro estão a altitudes acima dos 1200 / 1300m.


 Nossa visita ao cânion e pico Montenegro se limitou à diversão pelas estradinhas enlameadas e pedregosas, e claro, algumas poucas fotos para registro da pequena aventura.

  A medida que passamos da sede da pousada e avançamos pela estradinha em direção à borda do cânion, o tempo foi se fechando ainda mais,  e a neblina acabou se transformando num chuvisco bem fino combinado com vento e que acabou cobrindo toda a paisagem.


 Impossibilitados de fazer a caminhada pela borda do Montenegro, voltamos para a Potreirinhos, onde nos limitamos a fazer mais algumas incursões pelos campos próximos à sede da pousada, enquanto esperávamos a hora do jantar e o final de mais um dia nos Ausentes.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES, 2º DIA


  O segundo dia de nossa viagem pela região dos Campos de Cima da Serra começou cedo, e logo após um ótimo café na pousada, arrumamos as mochilas e às 9:00h  deixamos Cambara em direção a São José dos Ausentes.

  A ligação entre Cambara e Ausentes via RS-020 continua a mesma: complicada, demorada, esburacada, repleta de pedras e LINDA !  Não se pode ter pressa, a velocidade é determinada pelo tamanho das pedras no caminho e pelo trafego frequente de caminhões pesados até a vila de Ouro Verde onde fica a Celulose Cambará S.A.




  Após a fabrica da Cambará S.A. o trafego diminui e as paisagens ficam cada vez mais impressionantes. Como no dia anterior, o tempo estava fechado e uma neblina intensa dominava completamente o cenário. 



  No ritmo de passeio e com freqüentes paradas para fotos, chegamos à sede do município de São José dos Ausentes pouco depois das 11:00h, ou seja foram pouco mais de 2h para vencer os 52 km de estrada entre Cambara e Ausentes.



  Após a sede de Ausentes são pouco mais de 20 km até a vila de Silveira. Neste trecho a estrada é bem melhor e permite desenvolver mais velocidade. De Ausentes a Silveira levamos 30 minutos.

 Silveira é uma vila abandonada em meio ao “nada”. O antigo posto de combustível não existe mais, o aspecto de abandono nas casas é comum, e no geral a vila toda passa uma impressão de pobreza e isolamento que corresponde à realidade das poucas famílias que ainda sobrevivem ali.


  Silveira já teve seus “dias de gloria” na época da extração madeireira, quando na região operava um grande numero de serrarias e o emprego era certo. A madeira acabou, a fonte de riqueza e sustento secou, ficaram algumas famílias empobrecidas e uma vila esquecida em meio aos Campos de Cima da Serra.

  Voltando à estrada, pouco após a vila de Silveira chegamos à estrada que leva a São Joaquim no lado catarinense dos Campos de Cima da Serra. 
É por este caminho que seguimos em direção à Pousada Fazenda Potreirinhos – http://www.fazendapotreirinhos.com.br/  - onde nos hospedamos nos dias que passamos nas terras ausentinas.


  De Silveira até a pousada são mais 30 minutos, andando sempre sem pressa e curtindo as paisagens ausentinas.


  Quem chega à Potreirinhos “toma um susto” e é brindado logo de cara com uma das paisagens mais impressionantes da região: o vale do Rio Silveira.




  Na Potreirinhos somos mais uma vez muito bem recebidos pelos proprietários Chico e Nilda que nos aguardavam com um farto e saboroso almoço, onde a culinária campeira é sempre o destaque.
  Simplicidade, hospitalidade e carinho são as âncoras, as palavras-chave deste lugar onde a gente se sente em casa e é convidado a esquecer a rotina e agitação do dia a dia. Aqui a impressão que dá é de que o tempo passa mais lentamente.


  Além da paisagem, do silencio, do descanso e da paz, outra atração que traz freqüentadores de toda parte do pais até a Pousada Potreirinhos é a pesca esportiva da truta arco-íris. Ausentes e especificamente o Rio Silveira são considerados a “Patagônia Brasileira” no que diz respeito à pesca da truta, peixe que somente sobrevive em águas frias e limpas, exatamente o perfil dos rios de Ausentes.
  O peixamento responsável e criterioso do Rio Silveira com trutas, e a pratica da pesca esportiva (ou seja, pesca, fotografa e devolve a truta ao rio) se constituiu em uma importante fonte de renda para as pousadas e para a região, provando que formas sustentáveis de exploração do turismo podem sim conviver com a natureza, sem agredi-la nem alterá-la.



  Após o almoço pegamos o carro e fomos visitar a Pousada Cachoeirão dos Rodrigues, vizinha à Potreirinhos e onde fica o famoso Cachoeirão dos Rodrigues.


  Por uma caminhada curta de uns 20min pelos campos a partir da sede da fazenda, avistamos as corredeiras do Rio Silveira e finalmente o famoso e impressionante Cachoeirão que empresta o nome à Fazenda e que já foi cenário de novela ( as cenas iniciais da novela “O Profeta” que passou a alguns anos atrás foram ambientadas na Pousada do Cachoeirão e tiveram a queda d’água como cenário).



  Na volta da caminhada até o cachoeirão, encontramos fôlego para subir o morro em frente à sede da pousada, de onde registramos mais algumas belas imagens.


SÃO JOSÉ DOS AUSENTES E REGIÃO, NOVEMBRO DE 2011


  Em novembro de 2011, aproveitando meu período de férias “fora de época”, decidi subir  a serra em direção a São José dos Ausentes e andar pela região dos Campos de Cima da Serra. Esta viagem era algo que a tempos eu desejava fazer e por um ou outro motivo acabava deixando de lado. Agora tinha a primeira oportunidade concreta de rever a região de Ausentes, e não pude deixar de colocar em prática o plano.
Esta seria também a primeira viagem grande que eu faria a bordo da minha nova viatura, uma Chevrolet Tracker.

  Outra novidade era a companhia do meu filho de 08 anos que se mostrou um grande companheiro de aventuras e caminhadas e curtiu demais a viagem.
O balanço final da viagem registrou no total 840 km rodados em meio a estrada de asfalto, muita estradinha de terra e pedras, em 05 dias de viagem e muitas paisagens.

1º dia:

  Saímos de Taquari às 8:00h da manhã em direção à cidade de São Francisco de Paula, nossa primeira “escala”, onde chegamos em torno de 11:00h da manhã.  Após uma breve parada para descanso e fotos no Centro de Informações Turísticas na entrada de São Chico, seguimos em frente em direção a Cambara do Sul.


  Chegamos em Cambara pouco antes das 13:00h, e apesar do tempo fechado e com cara de poucos amigos, encaramos uma visita ao Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fomos rever o cânion Itaimbezinho.


  Uma excelente fonte de informações sobre o Parque de Aparados e sobre a cidade de Cambará é o site www.cambaraonline.com.br . Ali temos muitas informações sobre trilhas, pontos turísticos, guias especializados, pousadas e restaurantes.

  A guarita de entrada do Parque de Aparados fica a 18 km de Cambara com acesso por estrada pedregosa e bastante esburacada, normal para quem já conhece a região e suas estradas.

  O acesso ao interior do parque é pago, custa R$ 6,00 por pessoa mais R$ 5,00 cobrados pelo estacionamento, valores que afinal são pagos com prazer quando se constata a boa conservação das trilhas e dos acessos no interior do parque. O visitante tem a sua disposição um Centro de Informações com guias, banheiros, mapas etc.



  As trilhas são bem demarcadas e limpas. Fiquei muito bem impressionado com a estrutura do parque, organizado sem ferir a natureza.


  A primeira trilha para quem chega ao parque é a Trilha do Vértice, onde após uma caminhada bem curta (em torno de 20min) a partir do Centro de Informações, se chega ao “vértice” que nada mais é do que o ponto onde COMEÇA O ITAIMBEZINHO, ou seja o local onde as duas paredes do cânion se unem e inicia a fenda que se transforma no imenso cânion.



  De volta ao Centro de Informações e após um breve descanso, iniciamos a caminhada para a Trilha do Cotovelo, de aproximadamente 6 km ida e volta.  Esta trilha em meio à mata leva ao “cotovelo” do Itaimbezinho de onde se tem a melhor vista das paredes do cânion e do Rio do Boi.


  Logo no inicio da trilha cruzamos sobre uma ponte rústica de madeira.


  Após em torno de 1h de caminhada em meio à mata chegamos à borda do cânion. Nos melhores pontos para visualização existem mirantes construídos em madeira e que se harmonizam com o ambiente, ao mesmo tempo que oferecem segurança aos visitantes.




  A neblina forte e incessante prejudicou bastante o visual do passeio, mesmo assim foi possível registrar a visita ao Itaimbezinho através de algumas imagens de suas imponentes paredes.




  Quando deixamos o Parque dos Aparados em torno de 16:30h, a neblina havia se tornado muito mais densa e cobria completamente a paisagem.


  Cansados, rumamos diretamente à cidade de Cambara onde nos hospedamos na Pousada Por do Sol, simples mas aconchegante e limpa, com OTIMO banho com aquecimento a gás e aquecimento a gás nos quartos.


  Quem pensa que isso é “enfeite” ou algo desnecessário em pleno mês de Novembro...nos Campos de Cima da Serra o tempo muda rapidamente e as frentes frias entram fortes quando menos se espera. À medida que a tarde foi caindo, a neblina foi se dissipando e dando lugar a um vento frio que fez a sensação térmica despencar.

 Quando saímos para jantar, às 20:00h, no termômetro da praça central eram registrados 14ºC. O vento certamente tornava a sensação térmica bem menor.


  Jantamos no PIZZA RETRÔ, uma pizzaria com uma criativa e original decoração onde o destaque são os LP de vinil espalhados pelas paredes e mesas, sem contar no velho aparelho de som tipo 3x1 onde o cliente pode escolher um dos vinis disponíveis e matar a saudade dos anos 70 e 80.
  Os sabores são variados, ficamos com a pizza de salamito e tomates secos, que se mostrou uma excelente escolha. Fica a dica para quem resolver visitar a Pizza Retro: uma pizza grande serve muito bem dois adultos, e se puder, não deixe de provar o sabor “pizza de salamito” !

  Após o jantar retornamos para a pousada para encerrar o primeiro dia de viagem, na expectativa para a manhã seguinte quando partiriamos em direção a São José dos Ausentes.