Histórico:
Em 1829 chegaram à região de Dois Irmãos os primeiros imigrantes que, poucos anos após, colonizariam a atual Morro Reuter, denominação derivada de um de seus primeiros moradores, da família Reuter.
O início da colonização foi difícil; os percalços eram muitos, mas com trabalho e perseverança a incipiente comunidade, com união e esforço, iniciou sua estruturação social. Em 1872 o imigrante João Wagner fundou a primeira Escola Particular de Morro Reuter. Em 1888 ficou pronto o salão com casa comercial de Albino Sperb, ainda hoje preservado intacto.
Na mesma época era construído o Salão Wolf, hoje residência da família Bohn.
Por volta de 1920 numerosas famílias viviam na região, dentre as quais se destacam: João Wagner, Felipe Wiest, Albino Sperb, Albino Seimling, Mathias Kolling, Jacob Gorgen, Frederico Wolf, João Neyrer, João Kolling, Frederico Schuck, Pedro Zimmer, Augusto Klein, Adolfo Müller, Pedro Backes, João Backes, Alfredo Wiest, Carlos Killpp, Carlos Wiest, João Willi, Pedro Birck, Pedro Seger, e outras.
No final da década de 40 foi implantado o ensino municipal e em 1958 foi construída a primeira Escola Estadual. A comunidade sofreu acentuado progresso com a construção da BR-116, originando a criação dos primeiros cafés coloniais em Morro Reuter.
Nos anos 70, com a construção da BR-101 e a rodovia São Vendelino, Morro Reuter sofreu um período de estagnação que terminou nos anos 80, com a instalação de indústrias de calçados e a conseqüente vinda de migrantes, que deram novo impulso a economia local, bem como a atividade social, cultural e esportiva.
Distrito desde 1950, Morro Reuter sentiu-se suficientemente maduro para buscar sua autonomia político-administrativa, alcançada em 1992.
Fonte: http://www.rotaromantica.com.br/
Morro Reuter oferece aos visitantes um grande numero de atrações, tanto na área urbana, quando em sua área rural.
Às margens da BR-116 se encontram bons restaurantes, cafés etc, enquanto na área rural, nas “linhas” como são chamadas as localidades distantes, as atrações são a natureza, os morros, estradinhas de terra, a tranqüilidade, a arquitetura colonial no estilo enxaimel, enfim, os costumes típicos da colônia alemã na região da encosta da serra, muito bem preservada nas “linhas” do interior de Morro Reuter.
Uma excelente fonte de informações sobre as atrações de Morro Reuter é o site:
http://www.turismoemmorroreuter.blogspot.com/
As margens da BR-116, pouco antes da sede do município de Morro Reuter, está localizado um bonito belvedere de onde temos a vista da cidade de Dois Irmãos, lá embaixo no inicio da subida da serra.
O trajeto sinuoso da BR-116 na região é complementado pelos plátanos margeando a estrada e fazendo deste trecho uma das estradas mais bonitas e gostosas de serem percorridas na região da serra gaucha. Simplesmente imperdível para quem gosta de dirigir, pelas paisagens, curvas, subidas, descidas.
Pouco adiante da sede do município, saindo da BR-116 e entrando à direita na recentemente asfaltada VRS-873, o visitante irá conhecer atrações imperdíveis de um passeio pela região, conhecendo as localidades de São José do Herval e Walachay. Nestas localidades, estão localizadas duas atrações gastronômicas imperdíveis que são o Restaurante Colonial Kieling, junto à Igreja de São José do Herval, e o Café Colonial Walachai, pouco antes da vila do Walachai.
Saindo da BR-116 no sentido oposto à VRS-873, e seguindo a boa sinalização existente, chega-se ao Mirante do Morro da Embratel, de onde se tem uma linda vista de Morro Reuter, da BR-116 e em dias claros, pode-se ver além das cidades maiores do Vale do Sinos, Novo Hamburgo e São Leopoldo, sendo possível identificar os contornos dos morros da região de Porto Alegre e o Rio Guaíba.
Seguindo pela Rota Romântica / BR-116, alguns km adiante passamos pela localidade de Picada São Paulo, onde se destaca a bela e singela igreja às margens da rodovia. Aos finais de semana, uma boa dica é o saboroso e farto almoço servido na Sociedade São Paulo, no melhor estilo almoço colonial.