"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor."

Amyr Klink

quinta-feira, 3 de abril de 2014

URUBICI E SERRA DO RIO DO RASTRO, DEZEMBRO DE 2013, 3º DIA

3º dia, terça feira, 17 dez 13


   Terça feira, dia de voltar para casa. O ultimo dia de nossa viagem amanheceu com tempo muito bom, céu claro e sem nuvens.
   O roteiro original do dia era deixar São Joaquim e seguir até São José dos Ausentes, cruzando a divisa dos estados de SC e RS por estradas não pavimentadas atravessando a região dos Campos de Cima da Serra, para depois seguirmos em frente até Cambara do Sul, São Francisco de Paula e Canoas, nosso destino final.

   Após um café da manhã simples deixarmos o hotel, fizemos algumas fotos da bonita igreja matriz de São Joaquim e pegamos a estrada. O tempo estava tão limpo e claro que decidimos arriscar e voltamos à Serra do Rio do Rastro na esperança de ver alguma coisa, afinal são apenas 55 km de estrada, quase nada para quem veio de tão longe.

A bonita igreja matriz de São Joaquim

   Apesar do tempo bom, temperatura amena e céu claro, ao nos aproximarmos do mirante da Serra do Rio do Rastro, novamente encontramos tudo encoberto por uma espessa neblina que não permitia ver nada.  Ok, valeu a tentativa.........sempre vale.

   Retornamos então em direção a São Joaquim até a pequena cidade de Bom Jardim da Serra, onde deixamos o asfalto para trás seguindo agora por estradinhas secundárias de terra e muita pedra em direção à divisa com o estado do RS e São José dos Ausentes.

Em direção ao RS

   De Bom Jardim da Serra à sede de Ausentes são 85 km de estradinhas sem pavimentação onde a media horária nunca é superior a 40 km/h. Por outro lado, mesmo que a estrada fosse asfaltada, não valeria a pena correr mais sob pena de perdermos detalhes das belas paisagens de campos e plantações de maçã.

Paisagens entre Bom Jardim da Serra e Ausentes


A colheita da maçã está se aproximando...

   Após percorrermos uns 30 km a estrada começa a descer em direção ao “passo” onde está localizada a ponte que faz a ligação entre os estados catarinense e gaúcho. E que ponte !


Exatamente sobre a fronteira geográfica entre SC e RS

   O estado de conservação da ponte não deixa duvidas de que estamos no coração de uma região esparsamente habitada onde o transito de automóveis e caminhões também é pouco comum. Obviamente paramos para registrar o momento e a paisagem, e ao cruzarmos para a outra margem do rio, estávamos novamente em solo gaúcho.

De volta ao RS !

   Seguindo em direção a Ausentes, passamos em frente à estrada que dá acesso à Pousada Fazenda Montenegro, onde está localizado o cânion do Montenegro. E já que estávamos ali, por que não tentar uma visita não programada ao cânion ?

 A partir da estrada que leva à sede da pousada o visitante segue por 3 km em uma estradinha bem agressiva e difícil para quem está com carro de passeio, mas perfeita para quem está de 4x4, cruzando por várias porteiras, atravessando alguns córregos para finalmente chegar próximo à borda do cânion.

Sede da Pousada Fazenda Montenegro

 E chegando mais próximo do cânion, desta vez sem surpresa constatamos que não conseguiríamos ver nada, pois a já conhecida neblina encobria completamente o cânion e os campos junto a sua borda. Mesmo assim, descemos do carro e caminhamos pelos campos, cuidando para não perder a orientação do caminho de volta ao carro em meio à neblina intensa, até chegarmos à borda do cânion.


Estradinha de acesso ao cânion do Montenegro. Ao fundo, a neblina que encobriu tudo e impossibilitou qualquer vista do cânion.

   Incrivelmente, na sede da Fazenda Montenegro, que fica a apenas uns 2 km do cânion, o céu era limpo e azul. Definitivamente visitar a região dos cânions durante os meses de verão é uma loteria, onde as chances de “vitoria” são bem pequenas.

   Retornando à estrada que leva a Ausentes, passamos pela pequena e abandonada vila do Silveira para no inicio da tarde finalmente chegarmos à sede de São José dos Ausentes, onde aproveitamos para fazer um merecido lanche e descansar um pouco antes de seguirmos viagem até Cambara do Sul. A distância de São José dos Ausentes a Canoas, nosso destino final, é de 240 km.

   O trecho entre Ausentes e Cambará do Sul é um velho conhecido meu. São 50 km de estrada de terra e muitas pedras. Um pequeno trecho de aproximadamente 10 km entre Cambara e a vila de Osvaldo Kroeff está asfaltado, porém no restante do trajeto, as muitas pedras e buracos ditam a velocidade da viagem. Menos mal que a paisagem única da região compensa qualquer esforço e no final das contas, mais uma vez agradecemos por a estrada nos forçar a andar mais devagar e nos oportunizar curtir em detalhes as paisagens dos Campos de Cima da Serra.

Na estrada, em algum lugar nos Campos de Cima da Serra

   Passamos direto por Cambará, afinal já conhecíamos bastante bem a pequena cidade que ademais não oferece nenhum atrativo turístico especial que não seja seus cânions, distantes da sede da cidade. Seguimos pela RS-020, agora asfaltada e em bom estado de conservação, até a localidade de Tainhas, onde paramos para descansar e tomar um saboroso café no tradicional Café Tainhas, ponto de parada obrigatório de todas nossas viagens à região.

   Voltando à estrada, seguimos até São Francisco de Paula, onde não podemos deixar de fazer uma visita rápida ao Lago São Bernardo.


Nosso valente companheiro de viagem, descansando junto ao Lago São Bernardo

   De São Chico em diante, estrada e estrada até Canoas, nosso destino final, onde chegamos no finalzinho da tarde.
   No total, rodamos em torno de 1.050 km nos três dias de nossa viagem. Visitamos uma das regiões mais bonitas do Brasil, vimos e fotografamos muita coisa bonita, serra, montanha, cascatas, cânions. Também vimos muita neblina, mas acima de tudo nos divertimos muito neste roteiro prá lá de interessante e que espero possamos repetir diversas vezes.


URUBICI E SERRA DO RIO DO RASTRO, DEZEMBRO DE 2013, 2º DIA

2º dia, segunda feira, 16 dez 13


   A segunda feira amanheceu promissora, temperatura amena, céu claro e sem nuvens, nenhuma neblina, o que indicava que teríamos condições excelentes em nosso passeio.
   O programa do dia era deixar Urubici, visitar o Morro da Igreja, seguir em frente descendo a Serra do Corvo Branco para então contornar pela parte baixa da serra, cruzando os municípios de Grão-Pará, Orleans e Lauro Muller para então subir novamente pela famosa Serra do Rio do Rastro, de onde seguiríamos até São Joaquim onde passaríamos a noite, num trajeto total de aproximadamente 210 km.

   Após um reforçado e saboroso café nos despedimos da Pousada das Flores. Desde fins de 2013, a visitação ao Morro da Igreja é controlada e é preciso obter antecipadamente uma permissão, que é concedida na sede do Parque Nacional de São Joaquim. A sede fica localizada na cidade de Urubici, bem próximo ao Banco do Brasil e Urubici Park Hotel, e atende todos os dias em horário comercial. 
   A permissão não tem custo e nos foi concedida em minutos, junto com algumas instruções de visitação ao parque. A medida tem por objetivo restringir o acesso excessivo de turistas principalmente em feriados prolongados, quando a pequena e estreita estrada de acesso ao Morro da Igreja acaba ficando congestionada e não há lugar para estacionar junto ao mirante no alto do morro.

   Após deixarmos Urubici, seguimos uma estrada de asfalto novo por 12 km até o acesso ao Morro da Igreja, de onde começa a subida de 15 km que leva ao alto do morro, onde está o mirante e a famosa Pedra Furada, a mais de 1800 m de altitude.

A caminho do Morro da Igreja, com tempo bom e céu azul

    À medida que subíamos em direção ao Morro da Igreja, uma surpresa: neblina, muita neblina!  Já na metade da subida estava claro que não veríamos nada lá em cima, o topo do morro estava completamente encoberto numa espessa nuvem de neblina. Mesmo assim seguimos, estacionamos o carro no alto do morro e curtimos o frio, o vento, o silencio e a neblina da montanha. A Pedra Furada estava lá............mas não vimos nada, fica para a próxima vez.

No alto do Morro da Igreja, visibilidade zero e muita neblina


    Na descida do morro visitamos a Cascata Véu de Noiva, que fica junto à estrada de acesso, em área particular. O acesso também é pago, algo como R$ 5,00 por pessoa.


   Saindo da estrada de acesso ao Morro da Igreja e virando à direita, seguimos então, agora por estrada de terra estreita e esburacada, por mais 15 km até a Serra do Corvo Branco.


    A Serra do Corvo Branco é uma espécie de “versão mais radical” da conhecida Serra do Rio do Rastro. Quando o visitante chega ao Corvo Branco, dá de cara com um “portal”, uma passagem, um imenso e impressionante corte em meio às rochas por onde passa a estrada.

O portal da Serra do Corvo Branco


   O corte, considerado o maior em rocha realizado no país, tem altura de 90 metros. Após o “portal”, há uma sequencia impressionante de curvas em um desnível extremamente acentuado. Este trecho, devido a sua dificuldade, foi pavimentado. Porém o restante da estrada é toda de pedra, muito estreita e obviamente sem qualquer tipo de proteção ou “guard rail” nas curvas.

Curvas acentuadas e em forte desnivel na parte mais alta da Serra do Corvo Branco

Apesar da dificuldade, caminhões madeireiros encaram a serra e suas curvas

   Após a descida do Corvo Branco, a condição da estrada piora de vez e se torna, para nossa surpresa, quase intransitável. Na verdade o trecho de estrada entre Grã-Pará e a Serra do Corvo Branco está em fase inicial de pavimentação, o que significa que em muitos trechos a estrada está sofrendo terraplenagem, aterro, desvios estão sendo construídos etc. 

Fim da pavimentação na "parte alta" do Corvo Branco. Daqui para frente, pedras e muitos buracos

   Por diversas vezes tivemos de dividir a estrada com motoniveladoras, caçambas e tratores. Alguns trechos estão quase impraticáveis, felizmente de 4x4 tudo fica mais tranquilo, mas se estivéssemos de carro de passeio normal, teríamos passado algum apuro. Este imprevisto nos atrasou bastante a viagem, e acabamos chegando a Grão-Pará quase na metade da tarde.

Apesar da dificuldade da estrada, as paisagens na descida do Corvo Branco compensam o esforço

    Já com fome, fizemos um lanche em um posto de combustível na cidade e seguimos em frente, cruzando uma região urbana composta pelos municípios de Braço do Norte, Orleans e Lauro Muller, seguindo em direção à SC-390, a conhecida estrada da Serra do Rio do Rastro.
   Esta travessia de cidades foi um anti-climax no nosso passeio, áreas urbanas, sinaleiras, transito pesado, são coisas que não combinam com férias e montanha, e tudo que eu queria era deixar para trás estas cidades e subir a serra novamente.

   Após a descida da região do Corvo Branco o tempo estava completamente aberto, céu azul e claro, nada de neblina. Foi com este tempo aberto e bonito que começamos finalmente a vencer os 7 km de subida que levam ao alto da Serra do Rio do Rastro e seus 1.420m de altitude.

Subindo a Serra do Rio do Rastro

   Surpresa nº 2 do dia....a medida que vencíamos as curvas e o GPS mostrava que ganhávamos altitude, a neblina, a mesma que vimos no Morro da Igreja, retornou com toda sua força encobrindo tudo ao redor. Nos quilômetros finais da subida já não era possível enxergar nada além do carro, visibilidade “zero”.

Chegando ao alto da Serra do Rio do Rastro

Neblina tomando conta da paisagem

   Paramos no mirante da Serra do Rio do Rastro para “admirar a paisagem”. A temperatura lá em cima era de 16ºC e para nossa surpresa, enquanto tomávamos um café quente na lanchonete do mirante, começou a chover. Chuva, neblina e vento forte, que combinação ! Sem muito mais a fazer, tiramos algumas fotos, e voltamos ao carro para seguir em direção a nosso destino final, São Joaquim.

Neblina encobrindo tudo no mirante da Serra do Rio do Rastro

Esta era a paisagem que queriamos ver

Além de neblina, friozinho e um "agradável" chuvisqueiro

    A serra e os cânions são um ambiente único e imprevisível para quem não está acostumado a seu clima mesmo....deixando o mirante do Rio do Rastro para trás, em poucos quilômetros a neblina sumiu completamente e o tempo abriu. Seguimos por mais 55 km até a cidade de São Joaquim.
   No caminho, uma parada para admirar e fotografar a bonita cascata localizada à margem da estrada.


   A pequena São Joaquim  - http://turismo.saojoaquim.sc.gov.br/ - é uma cidade que aparentemente já viveu dias melhores. Embalada pelo frio e pela frequentes quedas de neve no alto do inverno, São Joaquim viveu uma época de bastante projeção turística que trouxe algum desenvolvimento à cidade.

   A cidade, que durante muito tempo foi anunciada como a “mais fria do Brasil”, hoje porém aparenta viver um período de declínio, os hotéis são os mesmos que conheci quando visitei a cidade pela primeira vez, no distante 1996, porém hoje estão mais velhos. A manutenção e as necessárias reformas não vieram com o tempo. As praças e o cuidado visual com a própria cidade vão nesta mesma linha. Hoje, São Joaquim é basicamente uma pequena cidade serrana que vive da safra da maçã e de algum fluxo de turismo nos meses de inverno.

   Nos hospedamos no Incomol Park Hotel - http://hotelincomol.com.br/, situado na entrada da cidade junto a estrada que leva a Lages. Como dica, escolher sempre os quartos dos fundos, pois os da frente ficam junto à estrada e expostos ao barulho do transito constante de caminhões e ônibus. Os quartos dos fundos são bons, limpos e absolutamente impessoais na decoração. Os quartos tem calefação e chuveiro a gás, o que garante algum conforto e nos proporcionou um belo e demorado banho após um longo dia de estrada.

   Para nosso jantar, após rodarmos um pouco pela cidade e avaliarmos as opções disponíveis, decidimos pela que nos pareceu ser a melhor opção, o restaurante Vento Minuano Grill. A escolha foi 100% acertada, o buffet de massas e grelhados estava excelente, e com acompanhamento de uma boa taça de vinho, foi a recompensa e o brinde pela viagem e pelas aventuras vividas até aqui. Amanhã seguimos para São José dos Ausentes, e de lá para casa.


URUBICI E SERRA DO RIO DO RASTRO, DEZEMBRO DE 2013, 1º DIA

1º dia, domingo, 15 Dez 13


   Na segunda quinzena de dezembro de 2013 aproveitei os dias finais de meu período de férias para visitar Urubici, no alto da serra catarinense, tendo como companhia de estrada meu filho de 10 anos de idade.
   O objetivo da viagem era usar Urubici como nossa “base de operações” para visitar as Serras do Corvo Branco, Rio do Rastro e então retornar ao RS fazendo o caminho entre Bom Jardim da Serra no alto da serra catarinense e São José dos Ausentes já no estado gaúcho.

   Urubici é uma pequena cidade encravada no alto da serra catarinense, na região que pode ser considerada a mais fria do Brasil, com temperaturas negativas, frequentes geadas e nevascas durante os meses de inverno. Urubici é vizinha das também geladas cidades de Urupema e São Joaquim, provavelmente a mais famosa pelas baixas temperaturas, embora a rigor não seja a cidade mais fria da região.

 Urubici também é a cidade onde está localizado o famoso Morro da Igreja - http://pt.wikipedia.org/wiki/Morro_da_Igreja , ponto mais alto do sul do Brasil com seus 1822 m de altitude, no interior do Parque Nacional de São Joaquim.
   A cidade em si é bastante pequena e muito tranquila, o que não impede de oferecer ao visitante boas opções de pousadas, além de um bom hotel no centro da cidade e uma quantidade adequada de restaurantes, pizzarias e lanchonetes.

Os sites a seguir trazem mais informações a respeito da cidade, sua estrutura e atrações:


 1º DIA DE VIAGEM, URUBICI

   Voltando a nossa viagem, saímos de casa na manhã do domingo dia 15 de dezembro e seguimos direto até a cidade de Caxias do Sul, onde tomamos a BR-116 em sentido norte rumo à divisa catarinense, passando pela cidade de Vacaria ainda no lado gaúcho.

   A BR-116 neste trecho é bastante sinuosa e estreita, principalmente no trecho entre Caxias do Sul e Vacaria. O trafego é relativamente pesado e volta e meia um caminhão mais lento obriga a reduzir a velocidade até se encontrar um ponto possível de ultrapassagem. A média horária acaba sendo baixa e a viagem demora um pouco, mas o visual da serra compensa plenamente e afinal viajar devagar curtindo as paisagens da serra acaba sendo um prazer a mais.
   De Taquari à divisa entre os estados de RS e SC são 285 km, que foram vencidos em pouco mais de 4 horas, incluindo a parada para almoço feito em Vacaria.

Na divisa dos estados de RS e SC pela BR-116

    A partir da divisa com SC a BR-116 cruza uma região mais plana e seguimos viagem até a cidade de Lages, onde seguimos então pela BR-282 em direção a Urubici, nosso destino final do dia, distante 175 km da divisa com o RS.

   O acesso à BR-282 a partir de Lages está bem complicado nos primeiros quilômetros. A estrada cruza uma região extremamente movimentada no perímetro urbano de Lages e existem muitas obras como construção de viadutos etc, que obrigam a fazer desvios nem sempre bem sinalizados por dentro dos bairros. Após alguns quilômetros felizmente saímos do perímetro urbano de Lages e a estrada se torna livre e mais gostosa de andar.

   A partir de Lages são mais uns 80 km pela BR-282 até chegarmos ao acesso a Urubici, pela estrada SC-110. No caminho fomos “pegos de surpresa” por uma forte chuva típica de tarde de verão, que felizmente logo foi embora.
   A SC-110 é bastante estreita e sinuosa, mas apresenta piso em boa condição, sem buracos. A estrada cruza uma região muito bonita conhecida como Serra do Panelão até finalmente chegar à cidade de Urubici.

   Chegamos a Urubici no meio da tarde, o que nos permitiu acomodar as mochilas na pousada, descansar um pouco e ainda sairmos no final da tarde para andar um pouco pela cidade.
   No centro da cidade visitamos a interessante igreja matriz de Urubici com seu estilo muito peculiar.


   Saindo da cidade em direção a São Joaquim fomos visitar a parte alta da Cascata do Avencal. O mirante para a cascata fica em área particular e é cobrada uma pequena taxa de visitação.


Cascata do Avencal, vista do mirante

   Para passar a noite nos hospedamos na Pousada das Flores, uma simpática pousada localizada na rua principal da cidade, quase em frente ao Urubici Park Hotel.


   Apesar de estar na rua principal, o sossego é garantindo, a pousada é ótima. Os quartos são silenciosos, bonitos, simples mas bem decorados, extremamente limpos e bem cheirosos, o banho com aquecedor a gás é excelente e para as noites de inverno, os quartos contam com calefação, que obviamente não usamos.

 À noite esfriou um pouco, a temperatura caiu para algo em torno dos 18ºC, e aproveitamos a noite agradável para jantar uma pizza no Zeca’s Bar, um dos restaurantes mais antigos e tradicionais da cidade, que eu já conhecia de minha primeira visita a Urubici em Jan/2001, quando o lugar ainda se chamava simplesmente “Bar do Zeca”.